Apresentação das atividades dos JA´s |
Cerca de oitenta pessoas estiveram presentes, sendo o público alvo jovens estudantes do ensino médio de escolas públicas dos municípios de Marabá e de Parauapebas e alguns estudantes/acadêmicos da UFPa, estagiários/as, mais a equipe de educadores do CEAP – sob orientação do professor José Pedro de Azevedo Martins, coordenador do NEAm (Núcleo de Estudos Ambientais da UFPa).
O encontro visou, inicialmente, ser um espaço de intercâmbio entre os jovens remanescentes do PJA (Programa Jovem Ambientalista), desde o ano de 2006, quando o programa começou. Porém, o objetivo principal era discutir a relação homem-natureza, a necessidade de conservação e preservação do ambiente em sua totalidade, a postura do jovem/cidadão ambientalista e coroar esta discussão/reflexão com a elaboração da Carta da Juventude, sob o tema O Ambientalista da Bacia do Rio Itacaiúnas-Pa.
Sem que fosse verificado qualquer contratempo, o encontro ocorreu dentro da tranqüilidade esperada e os jovens, apesar da pouca idade, deram uma lição de maturidade e respeitabilidade no que concerne à convivência, inter-relacionamento, solidariedade, lazer e principalmente nas discussões em grupos e na plenária.
Podemos destacar três momentos de grande importância deste encontro – sem diminuir a importância dos demais:
1º. Apresentação das atividades dos JA’s (Jovens Ambientalistas).
Na foto trabalho em grupos que definiram a proposta da carta |
1.2. Jovens Ambientalistas de Parauapebas: apresentação de slides, de maneira descontraída, sobre algumas atividades dos JÁ’s na Flona e participação em eventos/campanhas de conscientização.
2º. Trabalho em grupos: sob a orientação de quatro pedagogos, as equipes Fogo, Terra, Água e Ar discutiram acerca da questão ambiental e do ensino médio em nossa região. De forma tranqüila e consensual todos foram de acordo que a natureza está sofrendo forte interferência do ser humano e é preciso intensificar o trabalho de conscientização ecológica – não bastam as leis, é preciso cumpri-las. Quanto à educação formal, desde o ensino fundamental e principalmente o ensino médio, pouco ou nada é feito no que diz respeito à educação ambiental; os professores de disciplinas afins não são orientados a incluir a educação ambiental em seus conteúdos de trabalho e os demais professores não são despertados ou não valorizam a educação ambiental como interdisciplinaridade. Restam as iniciativas da educação informal promovida por grupos alternativos como o CEAP e o MEPA (Movimento de Preservação da Amazônia) de Marabá.
Na foto todo o grupo que partcipou do I-EJEA |
Finalmente, o I EJEA foi um aprendizado para todos nós; e por ter sido o primeiro, veio abrir o caminho de uma série de outros encontros desta e de outras naturezas envolvendo jovens ambientalistas e futuros ambientalistas.
Parabenizo a todos os participantes, em especial os organizadores e promotores do encontro, pela coragem, disposição e dedicação.
Bem, se o caminho está aberto, então vamos meter a cara.
Bem, se o caminho está aberto, então vamos meter a cara.
Um grande abraço.
Por: Prof. José Orlando Zelão Vieira Reis
Pedagogo e membro da equipe do CEAP