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Carajás - Uma aula ao por-do-sol na Flona Carajás

Turma do projeto formação continuada de professores. Jul 2011
Tenho certeza de que não conheço ninguém capaz de dizer que nossa Amazônia não é algo magnífico, linda, imponente, entre outros aspecto e características, que, diga-se de passagem, em momento algum, diante desta majestosa floresta, será, jamais, uma hipérbole.
Com sua biodiversidade infindável e parcialmente estudada, chega a ser um labirinto de conhecimento que às vezes imaginamos que nunca o descobriremos ou desvendaremos seus caminhos. Aos interessados, a sua diversidade sempre reserva surpresas, alegrias e espantos, chamando a atenção até dos indivíduos mais desapercebidos.
A nossa alegria e a minha em particular é, sempre que posso, e posso muitas vezes, estar em constante observação às suas dinâmicas e aprender um pouco mais sobre seus componentes que a tornam tão grandiosa, que é.
No mês de Julho como de costume, este Centro oferece uma capacitação pratica em educação ambiental e que dura em torno de quinze dias. No ultimo dia de curso este ano a turma se encontrava na área de Savana Metalófila na Flona Carajás, área conhecida localmente como "N1". Passamos o dia inteiro estudando aquele ecossistema endêmico das áreas em que acontece o afloramento do minério de Ferro.
Por ser período de estiagem nessa região ficamos um pouco mais, numa conversa com o Prof. José Pedro de Azevedo (coordenador do núcleo de educação ambiental da UFPA/Marabá – PA), sobre as características daquele ecossistema, nos possibilitou a possibilidade de esclarecer nossas dúvidas, duvidas adquirida à medida que conhecíamos aquela área, pudemos nos deparar com algo maravilhoso, confesso que em muitas visitas a Flona Carajás poucas vezes pude presenciar algo tão belo.
O sol a se esconder ao fim do vale do igarapé-azul nos trouxe uma sensação de paz que poucas vezes senti algo assim. Um por do sol belíssimo em Carajás coroou o termino do curso de férias deste ano. O sol parecia estar tão perto e ao mesmo tempo tão distante. Nessas horas todos parecem ser fotógrafos. Não faz assim que fica melhor a foto, outro, não faz assado, e todos palpitam e palpitam e ele (sol) a se colocar de traz do vale. Algo que acontece todos os dias, pra ser sincero, “acho” que seja até isso que define o dia, o por e o nascer do sol, acontece todos os dias, e me faço sempre a mesma pergunta, _ Por que não vejo todos os dias o sol se esconder? Acho que simplesmente porque não dou atenção aos fenômenos que fazem parte de nosso cotidiano, de nossa vida. Quantas pessoas avistaram a lua apenas poucas vezes, e, no entanto ela esta La no céu 15 dias por mês todas as noites. Por que será? Talvez porque tenha um predio na frente, ou simplesmente porque a rotina do dia-a-dia não me dê esse luxo.


Por: Filho Manfredini